junho 01, 2005

Sem Sentido...

Mais uma vez estou de partida...
Apesar de ser apenas para a casa do lado. Este blog perdeu o seu sentido, como certamente já tereis entendido.
Em mim deixa a saudade, mas uma saudade doce de momentos bem vividos.
Agora parto para continuar a viver momentos.
Estão todos convidados para continuar a partilhar esses momentos...
Bem-vindos ao “O Meu País Azul”... um país de sentimentos, sentidos, saudades, sons, silêncios...
Image hosted by Photobucket.com
Tempo de Viver - Gostavo Fernandes (óleo/tela)

maio 28, 2005

Lágrima colorida (2003)

Por fim ganhando cor
Não sou mais a clara
lágrima que brota
de um olho negro
e pinta um sulco
na tela, no rosto.
Lágrima de tristeza,
revisitada no oposto
da lembrança ida...
Lágrima de quem nasce
quando se rasgam os ventres
da dor sentida.
Agora sou lágrima pintada ,
lágrima desejada,
lágrima querida,
lágrima colorida .
Lágrima de quem viveu
noutra lágrima desaparecida
e se apaixonou, se derreteu,
se desfez e morreu...
Restando apenas a alma
branca insípida e inodora
Alma que tu pintaste
com cores ressuscitadas
que em rostos pintados,
em ecrãs distantes ,
me reviram a alma
e pinto, de cores antes inexistentes,
palavras e letras por ti renascidas.

Mas sou lágrima ainda…

Alter-Ego: Poeta das Cores

maio 27, 2005

Dualidade

Hoje venho até ti, lá da minha distância…
- O meu corpo? Deixei-o a descansar na cama onde nunca estiveste…
Sabes, tem andado muito cansado, o trabalho tem apertado com ele… Mas, um dia destes trago-o comigo… Ele queria ter vindo mas não conseguiu. Um dia destes virá… Lá mais para o tempo frio…, quando lá no alto houver mais sossego.
Sinto-te desiludida… Mas, pensa que pelo menos eu estou aqui… Ou preferes que vá embora?
Está bem, quando ele puder vir comigo, eu volto. Fica bem.

Image hosted by Photobucket.com

Homem em papel celofane - AlmaAzul

Silêncio

Image hosted by Photobucket.com
Silêncio de AlmaAzul - pastel sobre papel
"O silêncio é a mais perfeita forma de música. Nele eu me escondo, me encontro e pernoito as palavras que te irão encontrar. O silêncio é a minha obsessão, a minha forma de escutar. Eu sei que estás aí, que me ouves e me percebes. Sei que sentes os meus silêncios. Eles são os teus também."
Pedro Abrunhosa

...

Image hosted by Photobucket.com
Imagem de Jopi Honoo retirada de XupaCabras

Estou cansado
E é de noite...
No meu quarto,
Na minha alma.

Assiram L. (alter-ego)

maio 26, 2005

Um estalo de luva branca...

TODOS OS LADOS
Nina Lopez

Image hosted by Photobucket.com
O beijo das duas pátrias - Desconheço a autoria.

Você não me deu cigarros,
eu tinha isqueiro,
mas não pude acender.

Eu devo mesmo estar precisando
acostumar-me ao que tu chamas civilização.
Quer me aculturar
senhorinha branca?
Eu não sou um índio insolente,
preguiçoso e nu,
tampouco, um negro que precise
expiar seus pecados,
obter uma alma para chegar aos céus.

Eu também posso ser ácida, meu amor
é como diz: o outro lado,
mas prefiro curar tua insegurança
com meu colo, pra o teu corpo
e meus dedos pra os teus cabelos,
nada que impeça uma peleja
bons combates de amor.

maio 25, 2005

Será que Aristóletes estava errado?

Image hosted by Photobucket.com

Aristóteles(384 – 322 a.C.)

“Se existe um fim desejável por si próprio, que determinasse e motivasse todas as outras acções e escolhas, esse fim seria absolutamente bom. O conhecimento desse bem seria de grande valor, pois proporcionaria um propósito à vida e um padrão para avaliação de todas as outras actividades e pensamentos.

A política, a mais completa de todas as ciências práticas, é a disciplina a que o estudo desse bem pertence. O propósito da política é criar as melhores condições possíveis para que os cidadãos possam ter vidas boas. Isto só pode ser conseguido através do conhecimento do bem. Assim, o fim da política é o bem humano. O estudo da ética, que partilha esse propósito, é um ramo da política.

É possível que o bem da comunidade e o bem do indivíduo sejam idênticos, mas, mesmo assim, o bem da comunidade é um objectivo moral maior e mais perfeito, para o qual se deve trabalhar. Vale a pena conseguir o bem do indivíduo, mas o bem da comunidade, que se compõe de muitos indivíduos, tem uma qualidade superior e mais divina.”

Aristóteles in Ética Nicomaqueia; cap. II

Sim, será que Aristóteles estava errado? Já que "Sócrates" nada diz quando diz....
E se não estava, é porque o sistema de ensino/educação é tão completo que nenhum político parece saber o que anda aí a fazer. A política já é qualquer coisa, menos o que realmente pretendia ser.

Lamento

Image hosted by Photobucket.com
Foto de Darek Banasik

Asas cansadas de quem vem de longe,
sem bússola, sem mapa e calendário.
Navegando ao acaso, perdulário.
no gesto que marcou o teu silêncio.
No entanto teu amor imaginário
vinha de lábios cheios de ternura,
de carícias de mãos tão desiludidas
que foram no adeus interminável.
Meus olhos se perdiam nos teus olhos
e doce brisa pelo mar corria.
Tudo era leve como um dia claro:
era minha manhã, minha alegria.
Foste embora e levaste o itinerário,
sabendo que eu ficava e que eu morria.

oliveiros litrento in Orfeu e a Ninfa

maio 21, 2005

Cão como nós

Image hosted by Photobucket.com
Song de Tanja retirada de XupaCabras

"(A filha mais nova cresceu muito, agora, aos sábados, sai com o grupo de amigas, sei muito bem que ficas à espreita até ela voltar, depois dormes em frente do quarto dela, estás a guardá-la outra vez, eu sei, que queres que eu faça, a gente nova gosta de sair à noite, não posso fechá-la em casa, nem ela pode ficar sempre pequenina, há um momento em que já ninguém cabe no berço.)”

Manuel Alegre in "Cão como Nós" - capítulo 9

maio 17, 2005

Um adeus português

Image hosted by Photobucket.com
Road by EdwardDimsdale

Nos teus olhos altamente perigosos
Vigora ainda o mais rigoroso amor
A luz de ombros puros e a sombra
De uma angústia já purificada.

Não tu não podias ficar presa comigo
À roda em que apodreço
Apodrecemos
A esta ensanguentada que vacila
Quase medita
E avança mugindo pelo túnel
De uma velha dor.

Não poderias ficar nesta cadeira
Onde passo o dia burocrático
O dia-a-dia da miséria
Que sobe aos olhos vem ás mãos
Aos sorrisos
Ao amor mal soletrado
À estupidez ao desespero sem boca
Ao medo perfilado
À alegria sonâmbula à vírgula maníaca
Do modo funcionário de viver

Não poderias ficar nesta cama comigo
Em trânsito mortal até ao dia sórdido
Canino
Policial
Até ao dia que não vem da promessa
Puríssima da madrugada
Mas da miséria de uma noite gelada
Por um dia igual

Não poderias ficar presa comigo
À pequena dor que cada um de nós
Traz docemente pela mão
A esta pequena dor portuguesa
tão mansa quase vegetal

Não tu não mereces esta cidade não mereces
Esta roda de náusea em que giramos
Até à idiotía
Esta pequena morte
E o seu minúsculo e porco ritual
Esta nossa razão absurda de ser

Não tu és da cidade aventureira
Da cidade onde o amor encontra as suas ruas
E o cemitério ardente
Da sua morte
Tu és da cidade onde vives por um fio
De puro acaso
Onde morres ou vives não de asfixia
Mas às mãos de uma aventura de um cemitério puro
Sem a moeda falsa do bem e do mal

*

Nesta curva tão terna e lancinante
Que vai ser que já é o teu desaparecimento
Digo-te adeus
E como um adolescente
Tropeço de ternura
Por ti.


Alexandre O’Neill

maio 16, 2005

Não se esqueçam.

Amanhã é o último dia para assinarem a
Contamos com tod@s. Obrigada.

Image hosted by Photobucket.com
Foto de Mario Mutsschlechner retirada de Chupa Cabras

Que tipo de bebida és tu?

Só para contrastar com o Post anterior, que está muito pesado, aqui vai um desafio que encontrei no blog da gO (ÁguaPotável):
Afinal que tipo de bebida és tu?

O meu resultado não podia ser mais correcto: divertida, interessante, com sentido de humor... é melhor nem continuar! Só não sei é porque ainda estou "alone"!
Divirtam-se a fazer os outros também.

Image hosted by Photobucket.com

Sintra(1822)

Solidão, eu te saúdo! Silêncio dos bosques salve!
A ti venho, ó Natureza; abre-me o teu seio.
Venho depor nele o peso aborrecido da existência; venho despir as fadigas da vida.
Quero pensar só comigo; quero falar a sós com o meu coração.
Os homens não me deixam; amparai-me vós, solidões amenas; abre-me o santuário das tuas grutas.
Eu perguntarei aos troncos pelas idades que viram correr; e os troncos me responderão meneando as suas ramas:
«Elas passaram».
Eu cantarei aos prados os meus amores e o cálice das boinas se abrirá para me dizer:
«Também nós amamos».
(…)
Image hosted by Photobucket.com
Solidão, eu te saúdo! Silêncio dos bosques salve!
Solidão, eu venho a ti; já me não quero senão no teu seio,
Trago o coração oprimido; mão de ferro mo aperta.
O espinho da dor está cravado no meio dele; a angústia o torce sem piedade.
O afogo lhe travou das artérias; todo o peso da desgraça está em cima dele.
O meu sangue já não tem vida; e circula de mau grado pelas veias frouxas.
Arde-me não sei que fogo no íntimo do peito; queria chorar e não tenho lágrimas.
Travam-me na boca os azedumes do passado; a aridez do futuro secou os meus olhos.
O que foi e o que há-de ser anda-me esvoaçando pela fantasia; são pensamentos de asas negras como o corvo agoureiro.
O momento que é desaparece no meio deles; é porque não é nada.
(…)
O presente está no meio como o ponto no centro do círculo; mas a sua existência é quimera.
Os raios que partem para a circunferência são reais; tal é a minha vida.
Daquele ponto imaginário tiro linhas verdadeiras para que o que fui e para o que hei-de ser; todos vão parar ao mal.
Eu tive coração, amei; ainda o tenho, e amo.
(…)
Por isso eu não quero viver mais com os homens; quero chorar de noite e de dia:
A cidade é para mim o deserto; a solidão é a minha pátria.
Solidão, eu te saúdo! Silêncio dos bosques salvé!

Almeida Garrett

maio 15, 2005

O tabaco da vida

Image hosted by Photobucket.com

Fumadores - Acrílico/Madera.
Jorge Llamos González

De amor cantando,
Sem nele demasiado acreditar,
Dei a volta ao coração (demorei anos):
Está só – mas sem nenhuma vontade de parar…

Desiludidos? Paciência, amigos…
Bebamos mais, fumemos, refumemos,
Entre as mulheres, o tabaco da vida.
Como cedilhas pendurados que felizes seremos,

Exemplares cretinos nesta noite comprida…

Alexandre O’Neill (em uma roda de amigos)

maio 14, 2005

“My dream today has the days of ours die”

Era tarde, talvez umas três ou quarto da manhã…
Estávamos sentadas no sofá da tua casa e conversávamos animadamente, sobre os sete anos em que não nos vimos.
De repente o Silêncio. Todo o meu corpo se arrepiou. Ficamos estáticas olhando-nos nos olhos.
Metade de mim de certeza que se aproximou de ti, te passou a mão no cabelo, e quase lentamente te beijou. Mas a outra metade de mim com que eu me apresentava naquela noite ficou estática, no canto do sofá olhando-te assim perfeita.
Tu, nesse dia também devias estar com a mesma parte de ti . Pois também tu não te moveste.
Acabei por olharar o maço de cigarros em cima da mesa, levantei-me, peguei num cigarro e no isqueiro e fui até a varanda.
Era verão então, estava uma noite quente, o céu não podia estar mais limpo. Desejei que todas as luzes ao longe na cidade se apagassem para que pudesse ver melhor o céu.
Demoraste-te, enquanto na minha cabeça balançavam palavras, ora serenas, ora agitadas, com num instrumental de Madredeus e eu olhava a minha estrela. Aproximaste-te dizendo:
- Uáu.. esta lindo hoje este céu.
E de novo o Silêncio ocupou-nos. Respondi-te apenas com olhar.
Ficamos assim paradas, caladas… Até que te disse apontado uma estrela na cabeça de Escorpião:
- Sabes, não sei porque mas, acho que devo ter vindo dali, daquela estrela a que já chamo minha.
Olhas-te desorientada para o meu dedo, e para o céu. Aproximaste-te de mim e colocas-te entre mim e o peitoril da varanda, puxaste-me a mão esquerda e colocaste-la na tu cintura, encostaste a cabeça no meu ombro direito e com o olhar seguiste o meu dedo que ainda estava estático apontando a estrela. De novo o Silêncio.
Passaram longos minutos até que disseste:
- Sim, foi de lá que viemos, agora já me recordo de onde te conhecia.
Sorriste.
Mais uma vez silêncio. Puxaste-me a outra mão para que te abraçasse. Uma paz serena ocupou-nos.
Nunca mais falamos. Ficamos ali assim durante anos e anos.
Catorze anos depois, tombaste a cabeça para mim e beijaste-me pela primeira vez. Foi um beijo sereno, indescritível que valeria por todos os beijo que não demos durante esta vida. Nesse dia, ainda, morreste.
Eu continuei contigo nos braços. Sentindo-te e olhando o céu.
Vi-o, ao longe, pela última vez exactamente trinta anos depois de ti. Foi no dia que abri as asas e parti para Antares.
Tu esperas-me na nossa estrela Azul. Sorriste-me e levaste-me pela mão contigo. Estavas tão perfeita…Como sempre foste, só que vestida de Azul-Eterno.
AlmaAzul
Image hosted by Photobucket.com

maio 11, 2005

E agora quem me atura?

Image hosted by Photobucket.com
Hoje estou mesmo assim... Nem sei porquê!?
Já me mandaram ir apanhar ar para à rua e tudo... e eu como sou bem “mandadinha” vou.
Boa semana e até sexta.
O Douro espera-me!

Parto (04/2003)

Parto!
Um dia parto!
Eu sempre parto!
…sim sempre!
Parto com o vento!
Vou com os pássaros,
Na crina do cavalo
Mergulho no azul
Dos céus distantes.
Sim, parto na distância!
No horizonte vazio.
No sonho perfeito.
Parto…
Parto para longe de ti…
Parto para o outro lado de ti!
Mas parto, eu sempre parto!
Parto com o tempo!
Viro esquecimento.
Parto, por isso parto!
Parto com o vento!
Para chorar a distância
Do teu coração…
Parto, um dia parto!
Eu sempre parto
Um dia…


Image hosted by Photobucket.com
Blue Angel de Renata Ratajczyk

maio 09, 2005

Divagações I

De mim aproxima-se a desconhecida… Espero-a.

Cambaleio entre as palavras de Eugénio de Andrade:
“…Esperarei por ti
Até que todas as coisas sejam mudas.

Até que uma pedra irrompa
E floresça.
Até que um pássaro me saia da garganta
E no silêncio desapareça…”;


e as de Assiram L…
“(…)
Já corro, já fujo no negro intenso!
Sou água, sou fogo no negro do beijo!
Sou desejo profundo, na noite gracejo.
Louca sem rédeas, pois a ti pertenço!
(...)
Faz de mim tua prisioneira amante…
Mas entra também para a mesma cela inconsequente!
Mulher desconhecida, és deslumbrantemente inquietante!
(...)

É de tarde… As horas passam minuto a minuto na esplanada do “Café na Praça”. Eu espero… eu sempre espero. Chego a pensar que essa é a minha condição.
Não sei ao que vim, não sei porque vim, apenas sei que estou aqui.

É de tarde e eu espero a mulher desconhecida. As mãos transpiram-me enquanto escrevo…
Espero… até que em uma rajada de vento passe e me leve para outro lugar.

maio 06, 2005

Bed Dream

Hoje, estou com um mau humor daqueles... Então não é que fui sonhar com o aquele “sinhor” aí em baixo! Sim, é melhor nem pronunciar o nome... Eu que até digo Lord Valdomort!
A minha sorte é que não recordo quase nada, além de ele andar a correr atrás de mim pelas ruas de Braga(!) com um batalhão de padres atrás! Só sei que acordei sem fôlego numa terrinha a kms de distância... Acho que ainda não recuperei. Bem, o homem era horrível…
Mas Freud Explica!

Image hosted by Photobucket.com


P.S. Não, ainda não recebi a ordem de excomunhão...

maio 05, 2005

Blue-dark Tone

Era de azul incandescente e imperdoável
Era assim dessa cor dos deuses que te pintavas
Para me enfeitiçar amiga minha
E foi assim que eu te quis enterrar
Nos dias mais sombrio de todos o dias perfeitos
Para que assim te recordassem também
Os vivos espíritos que te rodeiam
Antes do imperecível Inverno.
Image hosted by Photobucket.com(autor desconhecido)
"(…)
Apesar disso – escutem bem –
Todos os homens matam a coisa amada;
Com galanteios alguns o fazem,
Enquanto outros, com face amargurada;
Os covardes o fazem com um beijo,
Os bravos, com a espada!
(…)"
Óscar Wilde

Encontro Nacional rede ex aequo

Image hosted by Photobucket.com

maio 04, 2005

Morandi: Um Exemplo

"Anoitecera. Eu falava de Morandi como exemplo de uma arte poética que, apesar da desmaterialização dos objectos e da aura de silêncio que os imobilizava na sua natureza, não se desvincula nunca da realidade mais comum e fremente, quando alguém me interrompeu: - Eu conheci-o, era intratável, vivia em Bolonha com duas irmãs, quase só saía de casa para ir às putas. - Está bem, volvi eu, se ele precisava disso para depois pintar como Vermeer e Chardin, abençoadas sejam todas as putas do céu e da terra. Amém."
Eugénio de Andrade
Image hosted by Photobucket.com
Morandi- Natureza Morta

maio 03, 2005

Nasci estrangeira

Image hosted by Photobucket.com
Deeper shade of blue
by Benita Heldmann

Nasci num país estrangeiro…
Não sou daqui!
Não sou daí!
Se escolhera tinha nascido
Em alto-mar!
Na coordenada exacta
Entre mim e ti!
Mas não nasci….e
Sou estrangeira em toda a parte…
Contudo azul.
Já ouviram falar do meu país?
Azul.

AlmaAzul

maio 02, 2005

Quatro

Image hosted by Photobucket.com
A mystic way to underworld
by Benita Heldmann

Hoje, tirei de novo as minhas asas da prateleira.
E fui mergulhá-las nas águas distantes do rio Sabor.
Sim, porque as asas azuis quando muito tempo paradas
têm de ser lavadas em águas geladas.
Ainda não saí com elas…ainda estão a secar.
Amanhã, talvez amanhã, eu vá dar uma volta.
Ou talvez espere pelo dia 4. O 4 é um bom número.
Quarta quatro parece-me uma boa data para renascer.
Amanhã estarei morta…ainda.

abril 26, 2005

Complementos

Saudade. Companheira.
Sozinha. Cama.
Sentido. Calor.
Só. Corpo.


Alma Azul

abril 21, 2005

Silenciando…

Image hosted by Photobucket.com Vincent O'Byrne

…poderia escrever todas as palavras do mundo...
e conjugá-las em todos os sentidos...
Podia dizer Mar, Maria, Telemóvel,Internet
Poema, Sarcasmo, Destino, Desalento
Sorriso, Perfume, Amêndoa..
E cada uma delas te traria para dentro de mim…
Mas hoje estou calada…o silêncio ocupa-me
apetece-me apenas dizer:
"De tanto que te quis te perdi…"

abril 20, 2005

Há quem...

...demore uma eternidade a escolher a roupa... outros, por sua vez, têm outras preocupações bem mais fashion!

Image hosted by Photobucket.com

É com Prazer...

que comunico o regresso à blogosféra do Incrível XupaCabras

Ratzinger
Image hosted by Photobucket.com
Foto de Zozia Zija