Arquitecto dos sonhos
Hoje queria que viesses lá de longe, lá desse teu Olimpo inventado por ti, arquitecto dos sonhos. Queria que viesses e encostasses a cabeça no meu ombro desajeitadamente e ficasses ali detido enquanto te apetecesse ficar. Não, não precisavas de te maçar a escolher as palavras mais apropriadas para o dizer, porque eu já sei o que foi. E no fundo não passariam de mais uma das tuas obras-primas, detentor do dom da palavra. E para mim não passariam de meras palavras ocas de sentido e de sentimento.
Mas sim, hoje queria sentir a tua cabeça encostada o meu ombro… queria velar o teu sonho assim. Queria ver-te sem protecção e especialmente sem as criações. Tu assim, dormindo encostado no meu ombro numa noite vulgar sem compromissos ou preocupações, apenas dormindo e sonhando com a cabeça no meu ombro.
Sonhando eu, claro…
AlmaAzul (alter-ego)
Mas sim, hoje queria sentir a tua cabeça encostada o meu ombro… queria velar o teu sonho assim. Queria ver-te sem protecção e especialmente sem as criações. Tu assim, dormindo encostado no meu ombro numa noite vulgar sem compromissos ou preocupações, apenas dormindo e sonhando com a cabeça no meu ombro.
Sonhando eu, claro…
AlmaAzul (alter-ego)
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