novembro 03, 2004

Não! Não! Não!

Não! Não! Não!
Não me regro pelas vossas regras!
Não tenho convosco qualquer semelhança.
Eu sou eu, eu só, eu e a minha loucura!
Vagueio em noite escura…
Esperando apodrecer em qualquer viela.
Mas eu só, sem ninguém que me impeça!
Sem que ninguém de mim tenha pena, ou se compadeça!

E aí eu serei feliz…
Feliz na minha loucura.
Porque não terei ninguém para amar,
Nem ninguém suplicando o meu amor:
A todos passarei despercebida.
Já ninguém me reconhecerá
Aí será o fim…
Desaparecerei da memória de todos!

Ao longe ficará o prenúncio,
Houve alguém que soube dizer:
Não!
Não!
Não!

Asiram L. (alter-ego)