Os Pescoços
Quando, frescos
Jovens e intactos,
Nas frenéticas luzes da noite,
Se prostram inocentes
Em minha frente
Os Pescoços (!!!),
Rompe em mim
O mais primitivo dos instintos!
E sinto…
Frios… quentes,
Brotarem como lâminas,
Os Dentes!!!
E fervendo em delírio,
Quase negro,
Quase insano,
Em cada vaso,
Canal de puro néctar,
O Sangue!!!
Aí enlouqueço...
E sem falha,
Sem imperfeição,
Sugo todo o mel
Das inócuas flores,
Ficando apenas no encalço
As feridas!!!
Simples marca,
Própria, personalizada,
Inimitável…
Inerente…
Como eu!
Vanda (alter-ego)
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